Carcinoma basocelular infiltrativo: sinais, tipos, causas e fatores de risco

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum de acontecer. Em vista disso, cada vez mais pessoas vêm se perguntando se é um problema grave.

Além disso, muitas pessoas perguntam se o carcinoma basocelular infiltrativo tem cura. Mas a verdade é que, como qualquer outra doença, isso irá depender de uma série de fatores.

Quanto a esse respeito, é interessante que você saiba que há diferentes tipos de carcinoma basocelular, como é o caso do infiltrativo.

Por mais que ele possa ter algumas características comuns, como aparecer em formato de mancha avermelhada e que vai crescendo lentamente, isso é muito relativo.

No caso do carcinoma basocelular infiltrativo, o aspecto e sintomas podem ser diferentes, haja vista que se trata de um problema um pouco mais grave.

Além disso, o carcinoma é o tipo mais comum de câncer de ocorrer após os 40 anos de idade, em especial em pessoas que têm a pele clara e que ficam expostas ao sol por longos períodos.

Portanto, a fim de evitar ter que passar por esse problema, muitas pessoas se perguntam sobre como prevenir o carcinoma basocelular infiltrativo, por exemplo.

Então, se você quer obter maiores detalhes a respeito desse assunto, é só continuar nesse artigo que iremos falar tudo a respeito. Sem mais delongas, vamos ao que realmente importa!

O que é um carcinoma basocelular?

Em suma, o carcinoma basocelular (CBC) nada mais é que um tipo comum de câncer de pele, sendo a forma mais frequente de todos os cancros.

Nesse caso, esse carcinoma tem por células precursoras as células basais, local onde se forma a doença, na epiderme.

O carcinoma basocelular cresce de forma lenta, algumas vezes. Nesses casos, também costumam aparecer pápulas translúcidas na pele.

No entanto, ainda que seja bem comum, podem sim se apresentar de várias outras maneiras também. Mas, na maior parte das vezes, ela se desenvolve em locais que têm maior exposição solar, devido à radiação ultravioleta.

Por isso, locais como a cabeça ou o pescoço estão mais suscetíveis a terem esse problema. O crescimento também pode ocorrer de maneira descontrolada.

Nesse caso, é capaz de provocar complicações ainda mais graves, como outros tipos de câncer, como o carcinoma basocelular infiltrativo.

Além disso, todos esses tumores têm uma direta ligação com a exposição contínua e prolongada à radiação UV da luz solar.

Em vista disso, usar protetor solar para proteger a pele dessas agressões é fundamental, mas também é importante aliar com outros tratamentos.

O que é carcinoma basocelular infiltrativo?

Em suma, esse é um tipo de câncer um pouco mais agressivo e que, por isso, requer um pouco mais de cuidado.

Assim que o médico faz o diagnóstico dessa doença, é fundamental que ele indique o quanto antes o melhor tratamento.

Dizemos isso porque esse é o carcinoma mais agressivo, o qual é capaz de atingir outras partes do corpo, o que o torna mais perigoso.

Isso só se torna possível devido ao fato de que ele é capaz de se infiltrar nas camadas que são mais profundas da pele.

Fora isso, o carcinoma basocelular infiltrativo costuma ser mais grave também por conta do fato de o risco de recorrência ser alto.

Inclusive sabendo de tudo isso, muitas pessoas costumam se perguntar se o carcinoma basocelular infiltrativo tem cura.

É claro que isso depende de uma série de fatores, haja vista que cada caso é único. No entanto, o que podemos dizer é que todo diagnóstico precoce aumenta as chances.

Em vista disso, é vital que você vá ao médico de forma constante e regular, a fim de garantir de que está tudo bem.

Outra coisa que não podemos deixar de falar é que, por se tratar de um câncer mais agressivo, o paciente pode ter que recorrer a tratamentos faciais, a fim de manter um bom aspecto.

Quais são os sinais e sintomas de um carcinoma basocelular infiltrativo?

A realidade é que o carcinoma basocelular infiltrativo pode apresentar diferentes formas e aspectos. Em virtude disso, o seu diagnóstico pode ser um pouco mais complicado.

Contudo, o carcinoma basocelular pode apresentar sim alguns sinais e sintomas que podem se desenvolver ao longo do tempo. Dentre eles, citamos os seguintes:

  • Aparecimento espontâneo de uma certa protuberância redonda, semelhante a uma verruga;
  • Pele dura e áspera;
  • Hemorragia;
  • Mancha avermelhada ou escura na região do carcinoma;
  • Vasos sanguíneos pequenos que passam a serem visíveis etc.

Quais são os tipos de carcinoma basocelular?

Como já mencionado, o carcinoma é um dos tipos de câncer mais comuns de acontecer. No entanto, há algumas variantes desse problema.

Por meio da histologia, torna-se possível identificar qual é o tipo de basocelular que o paciente em questão possui.

Além do carcinoma basocelular infiltrativo, o paciente ainda pode estar suscetível aos seguintes tipos de câncer de pele:

  • Carcinoma basocelular nodular: nada mais é que o tipo de câncer que tende a afetar em especial o rosto. Por característica, apresenta uma pápula translúcida, com uma ferida no centro;
  • Carcinoma basocelular superficial: costuma afetar em especial o tronco ou as costas, sendo que costuma se apresentar com formato avermelhado;
  • Carcinoma basocelular pigmentado: caracteriza-se por ter uma cor bem mais escura. Inclusive, esteticamente, parece um melanoma.

As células cancerígenas se comportam e têm origem em locais distintos. Por essa razão, o médico precisa avaliar cada caso de forma individual.

Quais são as causas de um carcinoma basocelular infiltrativo?

Todo tipo de carcinoma basocelular infiltrativo tem direta ligação com a exposição solar de forma intensa e intermitente.

Isso acontece porque o constante contato com os raios UV podem levar a alterações genéticas, a nível das células basais da epiderme.

É possível encontrar as células basais lá no fundo da epiderme, as quais são responsáveis por produzir novas células de pele.

Então, à medida que se produz novas células, as basais “empurram” as mais antigas, rumo à superfície da pele.

Isso quer dizer que, com o tempo, elas irão morrer. Todo esse processo de criação de novas células é controlado pelo ADN das células basais.

Mas, quando há mutação no ADN, o que ocorre é de as células basais se multiplicarem de forma contínua, crescendo quando normalmente deveriam morrer.

Por consequência, uma hora ou outra as células anormais irão se acumular, o que pode ocasionar em carcinoma basocelular infiltrativo ou suas variantes.

Quais são os fatores de risco do carcinoma basocelular infiltrativo?

O principal fator de risco para o carcinoma basocelular infiltrativo é a alta exposição solar. No entanto, há vários outros pontos que podem contribuir para o desenvolvimento, tais como:

  • Exposição ao arsênico: trata-se de um metal pesado tóxico, o qual está presente no ambiente e é o responsável por desenvolver diversos tipos de cancro;
  • Queimaduras solares: a larga exposição à radiação UV aumenta as chances de se ter esse problema;
  • Radioterapia: os pacientes que fazem radioterapia tem mais risco de ter esse tipo de câncer;
  • Medicamentos: há alguns medicamentos imunitários que podem aumentar o risco de cancro na pele, como alguns tipos de imunossupressores;
  • Pele clara: pessoas que tem o tom de pele mais claro também tem maior risco de desenvolver esse problema, haja vista que podem queimar a pele com mais facilidade, quando expostas ao sol;
  • Hereditariedade: se você tem algum familiar que já teve esse problema, as chances de desenvolver esse problema é grande;
  • Idade: quanto mais velho uma pessoa fica, maiores são as chances de ter carcinoma basocelular infiltrativo, não é à toa que a maioria dos casos são em idosos.

Como é feito o diagnóstico do carcinoma basocelular infiltrativo?

É um dermatologista quem deve fazer o diagnóstico, uma vez que é preciso levar em consideração a história clínica e o exame físico.

Através desse exame físico, o profissional consegue avaliar as regiões da pele em que há suspeitas de carcinoma basocelular infiltrativo.

Mas, para que se tenha um diagnóstico ainda mais preciso, o profissional deve fazer uso da dermatoscopia.

Trata-se de exame feito por um dermatologista e que detém uma precisão bem superior para fazer o diagnóstico em pacientes.

Entretanto, para obter informações ainda mais precisas, o médico pode recorrer à biópsia de pele, que é bem comum.

Em suma, a biópsia é quando se faz a extração de uma amostra da lesão cutânea. Em seguida, é só enviar para que o laboratório analise se há um tumor maligno ou benigno.

Quais são as complicações de um carcinoma basocelular infiltrativo?

O grande risco do carcinoma basocelular infiltrativo é o fato de que pode ocorrer metástase. Ou seja, é quando o câncer pode se alastrar para outras regiões do corpo.

Então, no caso de o câncer se espalhar, há grandes chances de desenvolver algumas complicações, tais como:

  • Recidiva: mesmo após o médico indicar o melhor tratamento, o carcinoma pode insistir em voltar;
  • Morte: quando não se trata da forma e no tempo oportuno, essa doença pode ser fatal.

Fora isso, outro risco do carcinoma basocelular infiltrativo é o fato de o paciente ficar um pouco mais suscetível a desenvolver outros tipos de cancro.

O carcinoma basocelular infiltrativo tem cura?

Sim, o carcinoma basocelular infiltrativo tem cura. Para isso, o paciente precisa ir ao médico assim que sentir os primeiros sintomas.

A cura do carcinoma basocelular infiltrativo está diretamente relacionada ao diagnóstico precoce. Quanto mais cedo descobrir o problema, mais eficaz o tratamento será.

Em contrapartida, quando o carcinoma está bem desenvolvido ou mesmo quando há metástase, controlar a doença se torna um pouco mais difícil.

Como é o tratamento do carcinoma basocelular infiltrativo?

O tratamento do carcinoma basocelular é feito com base na remoção completa das células do câncer, por meio da cirurgia.

Para fazer isso, o médico pode optar por diferentes tratamentos. Dentre eles, podemos citar os seguintes:

Cirurgia micrográfica de Mohs

A cirurgia micrográfica de Mohs é um dos tratamentos mais seguros, uma vez que oferece um nível de precisão muito elevado.

Durante a cirurgia, o médico deve remover o tumor, cada por camada. No entanto, a cada remoção, ele deve avaliar se há células anormais.

Isso quer dizer que o médico só para de remover quando tem a certeza de que o paciente não tem mais indício dessas células em seu corpo.

A cirurgia de Mohs é excelente devido ao fato de garantir que foi possível eliminar o câncer, sem a necessidade de remover uma parte exagerada da pele saudável.

Na grande maioria das vezes, o médico indica essa cirurgia para os casos em que o câncer tem chances de recidivar, se for muito grande ou quando está localizado na região do rosto.

Excisão cirúrgica

Nesse caso, o médico deve remover a lesão com uma margem de pele saudável. Deve-se analisar essa margem posteriormente.

No laboratório, os profissionais irão avaliar se foi possível remover todas as células cancerígenas. Caso não, o paciente deve passar de novo por essa cirurgia.

Curetagem e eletrodissecção

Esse é um tipo de tratamento que permite remover apenas a superfície do carcinoma e queimar a base do tumor com um bisturi elétrico.

Radioterapia

Por meio da radioterapia, envia-se alguns feixes de luz no local da lesão. Mas, como são de alta energia, acabam matando as células cancerígenas.

Inclusive, esse é um tratamento bem comum de ocorrer após a cirurgia, uma vez que diminui as chances de haver recidiva.

Crioterapia

Trata-se de um tratamento que envolve o congelamento das células cancerígenas. Para tal, o médico deve usar o azoto líquido.

No entanto, esse é um método mais comum de acontecer em lesões cutâneas que são mais superficiais, e não tão profundas.

Tratamento farmacológico

No caso de o câncer ser mais grave, como quando há metástase, o tratamento deve visar conter com que a doença evolua.

Nesse caso, uma das formas de proporcionar isso é por meio de alguns medicamentos, sendo que apenas o médico irá indicar os mais adequados.

O intuito de todos esses remédios é de causar a morte de células cancerígenas que existem no organismo.

Quimioterapia

Ainda que em casos mais raros, a quimioterapia também pode ser muito eficaz para tratar esse tipo de câncer.

Nessa situação, deve-se utilizar alguns compostos químicos mais fortes, os quais também são capazes de matar as células do câncer.

Como prevenir o do carcinoma basocelular?

Para poder prevenir com que esse problema acometa uma pessoa, o ideal é ter alguns comportamentos como base.

O cuidado mais óbvio se refere à necessidade de evitar se expor ao sol durante os períodos mais fortes em radiação, que é entre as 10h da manhã e 16h da tarde.

Mas, se não tiver como evitar, procure usar protetor solar e se proteger do sol com óculos, protetor solar e roupas adequadas, cobrindo braços e pernas.

Referências

Epidemiologia do carcinoma basocelular. Disponível em:
https://ift.tt/OM7ni3S

Precisão da dermatoscopia para remoção completa do câncer de pele varia de acordo com seu subtipo. Disponível em:
https://ift.tt/cAo9dk8. Disponível em:
https://ift.tt/9wIALS4



Post Original Especialista em Câncer de Pele

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